História Jardim dos Desejos (NaruHina) (2024)

Oieeeee...
Ó quem voltou 🥰🥰🥰🥰
Eu mesma com o nosso drama (mensal?) 👀
Tô tentando, juro. Mas agora essa escritora que vocês falam está namorando e tô inspirada até dizer chega 🫶🏼
Até lá embaixo.

Tinha várias coisas incomodando Hinata desde que soube que Naruto estava em mais um emprego para cobrir as dívidas de sua casa. Conversou com Neji a respeito do que descobriu novamente, mas era nítido para eles quem deveria estar pagando o tratamento da mãe do loiro. Na verdade, se a justiça estivesse sendo feita, o rapaz provavelmente estaria apenas em um emprego e ainda fazendo seu curso na faculdade. Nada disso estaria acontecendo mesmo.

Já pensou e repensou o que poderia passar na cabeça do pai para agir assim, mas nada justificaria essa atitude. Um dos acionistas da automobilística era dono de um hospital, um dos melhores da cidade. Sabia disso porque na saída de uma reunião, ouviu uma conversa entre os dois onde o homem dizia que caso Hiashi precisasse de algo relacionado a área da saúde, era só falar. Havia também deixado clado que ajudaria como pudesse, então qual era o problema? Sequer sairia do bolso dele a ajuda ao rapaz. Que tipo de sangue corria pelas veias de seu pai?

O problema é que não conseguia mais disfarçar sua insatisfação para com o pai, tanto que mesmo conseguindo sair com mais frequência do seu quarto, fazia questão de nunca fazer nenhuma refeição na frente do pai e sempre que possível evitava sua presença. Quando ouvia ele perguntar sobre ela para a mãe, já se enfiava em seu quarto e trancava a porta. Já era completamente inviável viver na mesma casa que ele, quem dirá confraternizar sobre qualquer coisa.

E isso a deixava com o coração apertado por Naruto. Definitivamente ele não merecia as coisas que estavam acontecendo na sua vida, mas tinha prometido a si mesmo que o ajudaria da forma que conseguisse.

Viu de longe pela sua janela que ele estava mexendo no jardim. O cuidado em cortar cada uma das plantas, em cuidar das novas mudas e das roseiras que eram a paixão da senhora Hyuuga demonstrava que ele só merecia as melhores coisas na sua vida. Por que a vida estava sendo tão cruel com ele?

Se apressou em sair do quarto para encontra-lo. O dia estava bonito para a estação, geralmente o outono era sempre dono de tempos mais nublados e fechados, mas hoje estava um céu limpo e com um sol brilhando fraco mas o suficiente para esquentar.

Não era apenas a pele de Naruto e Hinata que estava quente, era nítido perceber o efeito que um causava no outro sem dizer uma palavra. O sorriso que a Hyuuga tinha apenas para ele, fazia seu coração acelerar e isso o enchia de medo. Sabia que já havia a ajudado muito e ela reconhecia isso, já não era mais a mesma Hinata que conheceu. Mas a realidade é que ele ainda era empregado na casa dela e isso jamais mudaria.

Já para Hinata, os olhos do loiro lhe lembravam o mar. Imenso e tranquilo, o tipo de paz que ela encontrava apenas no azul de suas orbes. Como ela se sentia tão tranquila assim com ele parecia mentira, uma invenção, diria. Mas como poderia mentir para o seu coração? Como poderiam ambos mentir? Seu coração não deixava espaço para isso, mas assim como ele, não via como poderiam levar qualquer coisa em frente. Diferente dele, o motivo não era social, mas ela não se sentia digna de receber qualquer coisa que viesse do rapaz. Já tinha recebido demais, não teria coragem de pedir por mais, nunca. Muito provavelmente isso era tudo invenção da sua cabeça devido as condições em que ele literalmente entrou na sua vida.

Não poderia negar o quanto o achava lindo e a calma que ele trazia para si, os cabelos loiros tão dourados quanto o sol e os olhos azuis como o céu, era uma combinação incrivelmente terapêutica, diria mas inviável, totalmente inviável. Ficou ainda mais inviável quando ele percebeu que ela o estava encarando, sentada ao seu lado na mureta do jardim.

— Hina? Tudo bem?

— Hai. Tudo bem sim. Desculpe, acabei me distraindo. — mesmo com a resposta rápida, não conseguiu evitar de ficar vermelha de vergonha e percebeu que Naruto estava exatamente como ela. Por quê? — Você está bem?

— Estou, estou sim. Adoro mexer nas plantas e hoje está um dia tão bonito, estou me sinto um pouco mais tranquilo.

— Entendo. E como estão seus pais?

— Estão indo bem. Meu pai esta bem mas não pode fazer muito esforço devido a cirurgia. Foi algo pequeno, mas muito sério. Já minha mãe, bem, ela está se recuperando para retomar a quimioterapia. Recebemos uma informação de que talvez tenham encontrado um doador de medula compatível. Não sei, veremos.

— Isso é realmente uma boa noticia, Naruto-kun. Fico feliz por você. — assim que falou, novamente ficou vermelha, mas dessa vez foi pela forma como falou com ele, tão informal. — Desculpe, eu não quis...

— Hina, não tem problema nenhum. Somos amigos, não? Eu posso te chamar de Hina?

— Só se eu puder te chamar de Naru. — esticou a mão como se estivessem firmando um contrato, esperando que ele concordasse com a proposta.

— Feito. — e quando devolveu a mão para tocar Hinata, percebeu que estava suja de terra. Estava prestes a recolher a mão para não suja-la mas a moça se antecipou e tocou seu pulso. Aquela corrente elétrica que geralmente percorre os corpos dos envolvidos durante uma cena de romance nos filmes, ocorria agora entre eles. Foi impossível evitarem a troca de olhares depois desse ocorrido.

A troca entre eles era intensa e natural. Tudo que sequer estavam procurando, estava no olhar do outro. E pior, isso assustava... Muito.

Desviaram o olhar da forma mais rápida possível e para tentar amenizar o clima que ficou, o Uzumaki pigarreou, rindo na sequência.

— Que bom então que entramos em um consenso não? Fico mais tranquilo de não ter que ficar pensando muito nisso, não queria ser invasivo e nem te desrespeitar.

— Nunca considerei dessa forma, Naru. No fundo, essa negocio de sufixo nunca me agradou muito, mas sempre respeitei a tradição como meu otou-sama queria. Mas agora já não faz sentido pra mim fazer algo que ele quer.

— Aconteceu alguma coisa, Hina?

— Sim, Naru. Eu ouvi o que ele te disse aquele dia.

— Hina, por favor, não.

— Eu não consigo acreditar que ele teve coragem de pedir aquilo pra você, Naru. O pai que eu sempre admirei, sempre amei, se mostrou um monstro.

— Hina, eu não quero falar sobre isso.

— Desculpa, não quero te constranger, mas não consigo aceitar isso.

— Tá tudo bem, Hina. Eu vou dar meu jeito, mas não quero que se envolva nisso, por favor.

— Mas Naru...

— Por favor, Hinata. Eu vou dar um jeito.

— Hai. — respondeu ainda mais cabisbaixa do que ficara quando escutou a conversa.

— Não precisa ficar assim, tá bom? Confia em mim. Não quero te envolver nisso porque estamos falando do seu pai e meu chefe. Definitivamente não preciso de mais um problema com ele.

— Tudo bem. Eu entendo.

— Então me dá aquele sorriso bonito que eu sei que você tem.

Da forma mais automática existente, Hinata sorriu conforme ele havia pedido. Um sorriso bonito, caloroso e doce, como somente ela conseguia dar a ele. Aquele sorriso de fechar os olhos, tão belo quanto ela mesma.

O problema era que ele queria morar naquele sorriso, mas sabia que não podia, a quantidade de impedimentos que tinham eram os maiores possíveis, então o melhor seria isso, serem apenas bons amigos.

A perguntava que rondava a mente de Naruto era: até quando serão apenas bons amigos? Bom, a verdade é que ele não conseguiria responder aquela pergunta por enquanto. Talvez nunca tivesse uma resposta concreta para dar.

Enquanto o loiro vivia esse dilema um tanto impossível de um lado, do outro Gaara vivia seu próprio. Podia negar para si o quanto quisesse, mas a verdade é que nem ele mesmo acreditava que isso estava acontecendo. O issoem questão era a confissão de TenTen. Por que essa informação mexia tanto com ele visto que nunca nem havia olhado para a moça por mais de um minuto? O que tinha de tão absurdo que fazia com que ele ficasse tão inquieto dessa forma?

Talvez o fato de que ela namorasse Neji e estivesse contando isso para ele? E que ele estava achando normal a namorada gostar de outro? Ou que talvez ele parecia um tanto triste e não parecia ser pelas palavras dela? Que namoro estranho era esse, para dizer o mínimo.

— Quem é estranho, Gaara? — Temari perguntou e só Kami sabe de onde ela surgiu porque o Sabaku não havia sequer notado a presença dela no lugar.

— Ninguém. O que está fazendo em casa tão cedo?

— Eu vim te chamar para ir boate mais tarde.

— Hoje é terça, você sabe disso, certo? — realmente, terça-feira em uma semana qualquer.

— E? Você trabalha amanhã? — era ironia e das grandes como só sua irmã mais velha faria com ele. Que trabalho? A vida de herdeiro não exigia tal coisa.

— Ta bom, eu vou. — respondeu-a e subiu as escadas indo para o próprio quarto.

Ainda não entendia o que estava acontecendo entre o casal mas sinceramente o que menos queria era saber da intimidade deles. Sentia que já estava envolvido demais mesmo que fosse contra sua vontade e tecnicamente sem seu conhecimento. O que ainda martelava em sua mente era o que ia fazer quando ela resolvesse confessar diretamente para ele. Havia algo para fazer? Não queria magoa-la e nem tinha muito o que pensar sobre isso. Não tinha tempo de qualidade com ela para sentir qualquer coisa que fosse, de onde havia saído os sentimentos dela por si?

Ah, ele sentia que ia enlouquecer a qualquer momento se continuasse pensando nisso. O melhor mesmo era ir para a balada e quem sabe depois de beijar muitas bocas, ele voltava ao normal. Hoje particularmente torcia para beijar todas que pudesse.

Hoje era dia de Naruto ir para casa, não tinha segundo turno no Sabaku, ainda bem pensava em seu intimo. Sua cabeça estava cheia e atrapalhada demais para fingir que estava tudo bem. Claro que oitenta por cento das suas questões girava sobre seus pais e as contas dos hospitais. O tio e o avô postiços havia falado sobre terem quitado uma parte das contas de Minato, quase a maior parte, ainda bem. Mas restava a conta de Kushina que por conta do tratamento era um pouco mais cara que a de Minato.

Ainda não tinha encontrado uma solução, mas estava quase com mais da metade do valor e isso já o fazia respirar com um pouco mais de alivio. Estranhou chegar na sua casa e ter um carro de luxo na porta, isso não era comum. Tudo bem que tinha Sasuke, Hinata e Gaara que tinham carros parecidos, mas não era nenhum deles, isso era certeza. Ficou ainda mais intrigado, quem poderia ser? Será que tinha alguma coisa a ver com seu livro?

O pensamento o fez correr para dentro para saber do que se tratava. Tomou um susto ao encontrar um casal que não tinha bem certeza de quem era, mas que nada tinha a ver com seu livro. Um homem moreno com cicatrizes no rosto e de expressão séria de um lado, do outro uma mulher também morena mas sua expressão era o completo oposto do homem. Por algum motivo, eles ficavam bem juntos, ao menos pareciam ser um casal por isso esse julgamento do loiro. Mas mesmo assim ainda não entendia quem eram e o que poderiam querer na sua casa.

Kaa-chan, tudo bem?

Musuko, sim. Esta tudo bem sim. Esses são Nara Yoshino e Nara Shikaku, meus patrões. Eles vieram me visitar. — da forma mais respeitosa possível, o Uzumaki fez uma mensura a ambos.

Kon'nichiwa.

Kon'nichiwa, Uzumaki Naruto. É um prazer finalmente te conhecer. — Yoshino fez o mesmo movimento que ele.

Estranho, gente rica não faz esse tipo de coisa. O que será que estava acontecendo?

— A senhora sabe quem eu sou?

— Claro, sua mãe sempre fala de você. O raio de sol da vida dela. — o loiro ficou emocionado ao ouvir tal coisa da mulher. Não que não imaginava sua mãe ter esse sentimento por ele, mas ela chegou a comentar com a patroa sobre ele. Como Uzumaki Kushina podia ser tão incrível assim era um mistério inexplicado. — Como está a faculdade?

— Esta trancada por enquanto, mas voltarei no futuro com certeza.

— Entendi. Tenho certeza que vai da r tudo certo, Naruto-kun.

Arigatō, Nara-sama.

— O Naruto teve que trancar a faculdade por conta do meu tratamento e agora teve o problema do Minato também, como vocês sabem. As coisas estão bem complicadas, mas espero que logo se ajeitem.

— Olha que coincidência, foi justamente isso que viemos fazer aqui.

— Como assim? — dessa vez foi Naruto quem perguntou.

— Sua mãe trabalha para nós ao menos há 5 anos, é isso certo, Kushina? — após o aceno positivo da ruiva, continuou o dialogo. — Nós temos um carinho muito grande por ela, por isso meu marido e eu não queríamos apenas ficar de braços cruzados olhando tudo de longe. Então viemos oferecer ajuda. Queremos pagar o seu tratamento completo no melhor hospital de Tokyo e pedir desculpas pela demora em agir. Vocês aceitam?

Eita eita eita...
Parece que as coisas vão melhorar, certo?
O Naruto tem tudo pra tirar o mundo de um lado das costas e logo após o outro.
Fé? 👀
Me contem suas opiniões.
Vou deixar o meu insta aqui, mandem mensagem.
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Author: Kelle Weber

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Name: Kelle Weber

Birthday: 2000-08-05

Address: 6796 Juan Square, Markfort, MN 58988

Phone: +8215934114615

Job: Hospitality Director

Hobby: tabletop games, Foreign language learning, Leather crafting, Horseback riding, Swimming, Knapping, Handball

Introduction: My name is Kelle Weber, I am a magnificent, enchanting, fair, joyous, light, determined, joyous person who loves writing and wants to share my knowledge and understanding with you.